A organização do XII Seminário de Economia convida toda a graduação para escolher o tema do nosso seminário. Os temas foram propostos por alunos que compareceram na última reunião, aberta a todos da graduação.
Sugestão 1 - Brasil: Superando gargalos em busca de um desenvolvimento sólido
Sugestão 2 - Políticas econômicas no pós-Crise: Uma nova perspectiva ao desenvolvimento do Brasil?
Sugestão 3 - Heterodoxia e ortodoxia: o desenvolvimento sob as duas correntes
Suestão 4 - O papel dos bancos no desenvolvimento
Segue em seguida os resumos das propostas:
Sugestão 1 - Brasil: Superando gargalos em busca de um desenvolvimento sólido
Copa do mundo 2014! Olimpíadas-RIO em 2016! O Brasil nunca alcançou tanta exposição no cenário mundial como agora! Além disso, o país obteve um crescimento econômico histórico. É a 7ª economia mundial e atrai investimentos de todas as partes do globo.
O governo Lula foi importante, dentre vários fatores, para consolidar o país na visão dos estrangeiros que hoje não nos olham tão de cima.
Para Jim O’Neill (criador do termo BRIC) o Brasil se tornou a sétima economia do mundo "dez anos antes do que eu pensava".
Contudo, nosso país também sofre com muitos problemas, possui muitos gargalos que freiam seu desenvolvimento.
Dentre os principais problemas está o da INFRA-ESTRUTURA.
Aeroportos e portos sempre causam constrangimentos ao país e colocam em dúvida o poder do Estado em geri-los.
O país tem 69% da malha rodoviária entre péssimo e regular estado de conservação (dados da CNT-2009). Possuímos somente 29.706 quilômetros de extensão de malha ferroviária, isto num país com 8.511.965 Km². É indispensável que o Governo Federal realize investimentos que aumentem a malha ferroviária brasileira, além de melhorar o Sistema Ferroviário atual.
Esses dados todos se apresentam em um contexto de acontecimentos relevantes como os já citados e, visto isto, o XII Seminário de Economia da UFU buscará detectar os motivos pelos quais sofremos tanto nesse aspecto e, posteriormente, discutir meios de se solucionar tais dificuldades.
É essencial que o país concentre suas forças para sanar tais deficiências “físicas” além de outras mais especificamente econômicas, como o câmbio apreciado, nossa altíssima taxa de juros, o fantasma da inflação, deficiência do gasto governamental, dentre outros.
Algumas propostas de mini-cursos, palestras, oficinas e mesas redondas:
• Discutir a questão da privatização, visto que, em muitas áreas de infra-estrutura não está comprovada a eficiência de gestão do Estado.
• Debater as visões empresarial, governamental e da população como um todo dentro dos temas de infra-estrutura.
• Analisar a influência de fatores econômicos que impedem o Brasil de se desenvolver com mais velocidade e solidez.
Sugestão 2 - Políticas econômicas no pós-Crise: Uma nova perspectiva ao desenvolvimento do Brasil?
Este título consegue abarcar boa parte dos temas mais debatidos atualmente no cenário econômico, tanto em meios acadêmicos quanto midiáticos. Além disso, este é o tema de grande preocupação dos condutores das políticas econômicas no Brasil, principalmente em um momento pós-Crise Econômica. Discutir sobre políticas monetária, fiscal, cambial, taxa de juros e inflação, por exemplo, nos aproxima, sem sombra de dúvida, daquilo que é um economista.
Assim, é possível fazer com que o XII Seminário de Economia se apresente como um Fórum de apresentação de conjuntura, de debate de proposições teóricas e tendências concretas, possibilitando discussões atuais com efervescência intelectual e prática, sobretudo por ser um tema divergente com políticas que trazem consequências reais à sociedade, tornando-se ainda mais necessário e interessante.
Atualmente passamos por um momento de mudanças e, ao se debater política econômica, automaticamente se discute qual a percepção do estado sobre o desenvolvimento econômico, e é daí que surge a pergunta sobre a existência ou não de uma nova perspectiva.
Algumas propostas de mini-cursos, palestras, oficinas e mesas redondas:
1) Medidas macroprudenciais e regime de metas de inflação - os juros deixaram de
ser “hors concours” (sem concorrência)?
2) Política fiscal pós-Crise: subsunção ou complementariedade à política monetária?
3) Política Cambial: qual a taxa de câmbio de equilíbrio? A questão da “Guerra Cambial”
4) Política Industrial contra a desindustrialização?
5) O Brasil como nova potência: qual nossa participação na delimitação do
cenário macroeconômico global?
6) O Mundo pós-Crise: um novo Bretton Woods virá?
7) O Mundo pós-Crise: como o Brasil enfrentará as finanças internacionais?
8) Primeiro ano do Governo Dilma: desafios, diferenças e perspectivas.
9) Com Estado? Sem Estado? Opções para as políticas econômicas do Brasil pós-Crise
10) Mecanismos de transmissão: como impedir que o câmbio afete a política monetária e esta a política fiscal?
11) Mecanismos de transmissão: como aumentar sua eficiência
12) Taxa de juros e sua conseqüência. Como reduzir a brasileira
13) A existência de inúmeras metas: Benefício ou problema?
Sugestão 3 - Heterodoxia e ortodoxia: o desenvolvimento sob as duas correntes
O problema do desemprego figura como uma das principais preocupações da sociedade econômica atual. Sendo a Economia uma ciência social, tem como dever servir ao propósito de explicar e propor soluções para este fenômeno tão prejudicial para a humanidade.
Entre as correntes de pensamento mais aceitas na academia e na política, existem duas correntes totalmente antagônicas que versam sobre o tema (Heterodoxa e Ortodoxa). Estas correntes estão em debate há quase um século, tentando provar suas conclusões em detrimento uma a outra.
Na XII edição do seminário de economia tentaremos entender um pouco melhor a proposta de cada uma delas e o porquê de seu crônico desacordo.
O que o seminário irá proporcionar é um confronto entre correntes contrastantes para que assim o estudante possa observar o que há de mais relevante em ambas e chegar a um denominador comum que otimizará seus conhecimentos das ciências econômicas e discutir o tema desenvolvimento à luz de duas correntes distintas que abordam o sistema capitalista e suas conseqüências, como o desemprego.
Com destaque a debates, o XII Seminário de Economia contará com teóricos que defendem as duas correntes, profissionais que atuam no mercado, enriquecendo os conceitos dos estudantes, que terão seu campo de visão maximizado, tornando-os mais capacitados para discernir as correntes e terem a oportunidade de ter maior um maior contato com uma variedade de idéias
Algumas propostas de mini-cursos, palestras, oficinas e mesas redondas:
• As melhores medidas para o controle da inflação;
• Intervenção estatal no mercado e o uso de subsídios;
• Privatização x estatização
• Bolsa de valores
• Racionalidade, bem estar e atomismo
Sugestão 4 - O papel dos bancos no desenvolvimento
Rediscutir o papel do sistema financeiro no processo de desenvolvimento não é tarefa simples, mas talvez seja hoje, o maior e mais importante desafio da sociedade brasileira e mundial.
A proposta é inserir todos os estudantes que têm interesse na área econômica no mundo do dia-a-dia.
Expectativa de trazer as realidades dos bancos, que querendo ou não, são os maiores órgãos que regem a economia de todos os países. Qual seria o papel de tais instituições? As funções que elas exercem atualmente favorecem o desenvolvimento de alguma nação? Elas devem necessariamente desempenhar o papel de ajudar no crescimento e desenvolvimento de alguma nação? Ainda mais em uma nação como o Brasil?
Proposta:
* Apresentar o conceito “banco” qual sua função principal.
* Analisar o papel dos bancos na sociedade atual.
* Apresentar o BNDES, explicar seu propósito e convidar integrantes do mesmo para palestrar.
* Apresentar o BCB, explicar suas funções, sua participação no desenvolvimento e convidar servidores do BCB para palestrar sobre o assunto e sua inserção no contexto atual.
* Analisar o papel dos bancos privados, seus altos lucros e a regulamentação que atua sobre os mesmos. Convidar atuantes nesses bancos para palestrar.
* Expor sobre a taxa SELIC, mostrar a importância da mesma no Brasil e no mercado mundial, e como ela afeta diretamente o desenvolvimento do país.
* Como a concentração de investimentos em áreas especulativas e não em crédito às famílias não favorecem o desenvolvimento de uma nação.
* Mostrar propostas que vai colaborar para um desenvolvimento sustentável do Brasil, uma resolução para o que possivelmente não está sendo analisado devidamente.
Votem e ajudem a XII edição do Seminário ser a melhor possível!
Estamos aguardando seu voto!
